quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

A Vaca Sagrada é Útil


Na órbita do debate antropológico, a despeito de minha filiação com vertentes que priorizam a percepção, entendo que nenhuma corrente pode ser ignorada.

Mutatis mutandis, toda escola de pensamento têm algo a colocar, assertiva também válida para o materialismo cultural.

O Materialismo Cultural trabalha com premissas enraizadas no pensamento marxista. Porém, nunca se restringindo a este ideário.

Axiomaticamente, esta perspectiva foi definida pela primeira vez na obra do antropólogo norte-americano Marvin Harris (1927-2001), particularmente em seu entronizado The Rise of Anthropological Theory (1968).

Sumarizando, para o materialismo cultural a apreensão da dimensão cultural não pode ser dissociada da esfera econômica, política e ideológica, sempre observadas em associação com um dado contexto histórico.

Isto implica numa ampla moldura de análise, apreendendo desde os ângulos conhecidos ou verificáveis de uma ordem social, até as formas assumidas pelas manifestações culturais nas diferentes texturas sociais.

Foi inspirado na memorável contribuição de Harris que escrevi A VACA SAGRADA É ÚTIL, artigo publicado pelo jornal O IMPARCIAL na edição de 03-11-2015.

A VACA SAGRADA É ÚTIL busca responder uma indagação seminal: Afinal, Por que as vacas são reverenciadas na Índia?

A VACA SAGRADA É ÚTIL fornece algumas pistas para entender as razões da devoção indiana aos bovinos. E mais: a influente fundamentação ambiental que comanda o fenômeno.

Ao longo do texto, a explicação apela para as teses de Marvin Harris.

Para conferir, basta acessar:

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