sábado, 15 de agosto de 2015

A MÚSICA IMORTAL DE SEGUEI PROKOFIEV


Serguei Prokofiev, russo étnico, nasceu em 27 de Abril de 1891 em Krasne, na região do Donetsk, na Ucrânia. Destacando-se como grande compositor, pianista e maestro, o músico criou obras magistrais em vários gêneros musicais.

A relação de Prokofiev com as autoridades soviéticas oscilou enormemente durante sua trajetória musical. Por considerar que a obra do compositor resvalava em “formalismo burguês” e em “tendências antidemocráticas”, o ditador soviético Josef Stalin o mantinha sob pressão constante.

Todavia, nada disso impediu que o músico construísse uma magnífica coletânea musical, pauta obrigatória das maiores orquestras sinfônicas em todo o mundo. Ironicamente, Serguei Prokofiev morreu em 5 de março de 1953, no mesmo dia em que Stalin, que o perseguiu durante toda sua vida, falecia no Kremlin.

Considerado um dos compositores mais proeminentes do século XX, os trabalhos de Prokofiev incluem obras amplamente respeitadas como “O Amor das Três Laranjas”, “Tenente Kije” “Pedro e o Lobo” e “Romeu e Julieta”, na qual se insere sua famosa peça "Dança dos Cavaleiros".

Em “Dança dos Cavaleiros” Prokofiev retrata o conflito entre os Capuletos e os Montecchios, as duas famosas famílias rivais de Verona. A peça foi completada por Prokofiev em 1935, porém apenas estrelada em 1938 na cidade de Brno, na atual República Tcheca.

Com orquestração rica e variada, “Dança dos Cavaleiros” é uma criação encantadora e fascinante. Contudo, que cada um tire sua conclusão ao ouvi-la, aqui postada na interpretação de Mark Ermler, John Brown & Orchestra of the Royal Opera House, em Covent Garden:


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